quinta-feira, 31 de maio de 2012

MULHERES ATIVAS EM BUSCA DA SUA INDEPENDÊNCIA


Considerações Gerais sobre a instituição proponente
CREAS: “Centro de Referencia Especializado da Assistência Social”. É um programa do governo Estadual que atende todo o tipo de violação de direitos, seja esse físico ou psicológico.  Tendo como principal demanda a violação.
Justificativa
Diante da necessidade de atendimento das mulheres do CREAS de Afonso Cláudio, que sofrem alguma forma de violência doméstica, verificou-se que o atendimento psicossocial desenvolvido apenas após a ocorrência da violência não é suficiente para reduzir o número de mulheres agredidas, motivo pelo qual foi desenvolvido o projeto “Mulheres ativas em busca da sua Independência” para incentivar a associação feminina e o seu desenvolvimento profissional.
Objetivo Geral da Ação
Criar uma cooperativa profissional de produtos culinários – para o fim de fomentar o desenvolvimento profissional das mulheres atendidas pelo CREAS.
Objetivos Específicos
Capacitar as cooperadas para a produção e comercialização dos produtos.
Realizar encontros semanais para socialização do grupo.
Promover a independência de tais trabalhadoras.
Metodologia
Serão realizadas reuniões semanais com as mulheres.
Nas primeiras reuniões, serão desenvolvidas atividades de aperfeiçoamento das técnicas dos serviços manuais já realizados pelas mulheres.
No segundo momento do curso, realizar-se-ão cursos para ensinar o grupo a se associar sob a forma de cooperativa e explorar as atividades por elas desenvolvidas coletivamente.  Para colaborar nessa parte fundamental do curso, profissionais habilitados serão convidados para ministrar palestras, como por exemplo, líderes de cooperativas já existentes no município; as mulheres serão encaminhadas para cursos desenvolvidos por entidades cooperativas do terceiro setor (SEBRAE).
A partir disso, com a cooperativa bem estruturada, o CREAS dará um apoio operacional e financeiro até que o grupo conquiste a sua autonomia administrativa e operacional.
Público alvo
O Projeto foi criado com o objetivo de atender 30 mulheres atendidas pelo CREAS, que tiveram seus direitos violados e provenientes de famílias em vulnerabilidade social, moradores dos bairros adjacentes ao centro de Afonso Cláudio: São Vicente (Vila Nova, Bela Vista, Vala Funda), Grama, Colina do Cruzeiro, Boa Fé, Campo Vinte, Campo Vinte e Um e Itapuã.
Cronograma                                                                                         
Para planejamento: Projeto foi pensado e elaborado pela o grupo 01 discutido e aprimorado pelos mesmos no período de 15/05/2012 até o dia 30/05/2012.
Para execução: o tempo preciso para a execução do projeto será de, no mínimo, 01 (um) ano, até que o grupo possa se desenvolver de forma independente.

FORMAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS


Um gestor formulador de políticas públicas precisa ter formação específica. A habilidade de gerir não inclui apenas estar ciente de seu lugar social, mas ter condições de trabalhar na espera pública e privada, dominando os meios e tendo conhecimento que possibilitem a promoção de políticas públicas capazes de minimizar as desigualdades de gênero e raça.
O planejamento corresponde uma das principais etapas para a formulação de uma política pública.  E fundamental ter o compromisso ético, além de valores morais na formulação de uma política pública. Um planejamento adequado para a gestão garante racionalidade no uso dos recursos.
Os projetos sociais constituem uma forma de organizar ações para transformar a realidade social em condições favoráveis de formular políticas públicas para ser colocada em prática, para mudar determinada realidade.
Fonte: Módulo V Unidade 4 

Postado por: Franciane Schultz
Vagner F. L de Souza

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS.

O monitoramento e a avaliação constituem etapas fundamentais da formulação e da implementação de políticas públicas. Na América Latina e no Caribe, segundo Buvinich (1999), a maioria dos programas e projetos na área de políticas sociais não era avaliada. As mobilizações sociais verificadas nesse período contribuíram para uma cobrança crescente em torno do uso dos recursos e dos resultados obtidos pela ação governamental. Incluiu, entre seus objetivos, a busca por ganhos de eficiência no aparelho do Estado e o aumento da qualidade dos serviços prestados. Tem de ser na perspectiva de quem usa ou se beneficia da prestação dos serviços públicos (Ferreira, 1999:87; grifos nossos).
Esses mesmos princípios, portanto, orientaram a concepção do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) da Administração Pública, que permanece em vigor. Isto significa que, do ponto de vista do acompanhamento e da avaliação da implementação de programas e ações governamentais, passaram a serem considerados novos aspectos do processo, como: participação da comunidade na formulação de tais ações; resultados alcançados em face das metas estabelecidas e das mudanças esperadas na situação-problema identificada inicialmente (avaliando- se os efeitos da ação sobre a qualidade de vida da população) e satisfação da população com esses resultados; atuação das instituições parceiras (quando houver) e sua contribuição para os resultados alcançados; a criação de mecanismos de prestação de contas para a sociedade sobre as ações governamentais e seus resultados. Instrumentos necessários para o acompanhamento das ações na fase de monitoramento são utilizados indicadores de processo para sinalizar o cumprimento de prazos e metas e a obtenção de produtos esperados para cada ação. Esses indicadores constituem instrumentos essenciais para a condução do monitoramento e deverão ser definidos para todas as ações previstas, sempre levando em conta os prazos determinados para cada fase e/ou etapa do processo de implementação do projeto.
 Além da definição de indicadores, é preciso estabelecer a frequência do acompanhamento do projeto, o que significa o tempo em que será efetuado o monitoramento dos indicadores definidos.

A característica fundamental da avaliação de programas é, certamente, seu caráter aplicado. Nesta fase inicial também é imprescindível a delimitação do objeto de investigação, mediante identificação dos aspectos do programa ou projeto que serão avaliados. O próximo passo é a definição da estratégia metodológica, que abrange as seguintes dimensões: desenho da pesquisa, critérios de avaliação, procedimentos de amostragem, coleta de dados, seleção das técnicas estatísticas e apresentação dos resultados. Destaca-se a importância da seleção de critérios adequados de avaliação, que devem a refletir os objetivos da intervenção; incorporar a visão dos/as atores/atrizes sociais relevantes, principalmente os beneficiários do programa ou projeto (Cotta, 1998). Do ponto de vista do momento de sua realização, a avaliação pode ser assim classificada, segundo Aguilar e Ander-Egg (1994:41):
 Avaliação antes, ou ex-ante – efetuada antes do início da ação ou do projeto Avaliação durante a implementação – também pode ser denominada avaliação de gestão, avaliação contínua, avaliação concorrente, monitoração ou avaliação concomitante.
Avaliação ex-post – realizada após o término do projeto/programa. Neste caso, segundo os autores, deve-se estabelecer uma diferença entre a avaliação do fim do projeto e a avaliação ex-post. A literatura especializada apresenta algumas variações acerca da definição de avaliação, embora haja consenso em torno da tipologia segundo o critério do tempo/momento de realização (ex-ante; de processo; ex-post). Partindo do princípio de que a “razão essencial” do projeto social “é produzir mudanças em alguma parcela da realidade, solucionar um problema social, ou prestar um serviço a um determinado subconjunto populacional”,Cohen e Franco (1999:102, 103), defendem que, operacionalmente, a eficácia é o grau em que se alcançam os objetivos e as metas do projeto na população beneficiária, em determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados. Entende-se que a sustentabilidade das mudanças alcançadas por uma ação governamental dependerá do grau de envolvimento do poder local e das comunidades beneficiadas com as ações implementadas, bem como do real interesse da comunidade (aqui entendido como real necessidade; prioridade para a comunidade beneficiária) e da qualidade dos serviços e/ou bens recebidos.
A avaliação de resultados é realizada nos diferentes níveis das ações implementadas. Em outras palavras, os grandes objetivos estratégicos do governo, assim como suas principais metas dependem dos resultados dos PPA dos órgãos setoriais que integram o Plano Plurianual do governo. Avaliação e Monitoramento do Plano Plurianual
O planejamento da programação, o monitoramento da execução orçamentária, a avaliação e a revisão do PPA são as peças básicas do ciclo de gestão que, a partir da perspectiva de médio prazo, integrados ao longo de quatro exercícios, viabilizam o alcance dos objetivos de governo. O monitoramento consiste no acompanhamento contínuo da execução físico-financeira das ações e dos programas do PPA, possibilitando análises para a identificação e a superação das dificuldades enfrentadas. Ao final de cada exercício, efetua-se a avaliação dos resultados da implementação do Plano e seus programas. Na Unidade 2 foi destacada a importância da avaliação anual no modelo de gestão do PPA, que tem como objetivo principal otimizar a obtenção dos resultados previstos nos programas, pela melhoria da gestão e da alocação de recursos no PPA e nos orçamentos anuais da União. A avaliação anual do PPA é o principal insumo da revisão do PPA, já que envolve a participação de gerentes de programas, Órgãos Setoriais e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP). Os resultados da avaliação ajudam a apontar problemas de execução e indicam oportunidades de melhoria na programação dos órgãos.

O planejamento da programação, o monitoramento da execução orçamentária, a avaliação e a revisão do PPA são as peças básicas do ciclo de gestão que, a partir da perspectiva de médio prazo, integrados ao longo de quatro exercícios, viabilizam o alcance dos objetivos de governo. Ao final de cada exercício, efetua-se a avaliação dos resultados da implementação do Plano e seus programas.
Além da definição de indicadores, é preciso estabelecer a frequência do acompanhamento do projeto, o que significa o tempo em que será efetuado o monitoramento os indicadores definidos.

Quando se fala em políticas públicas em gênero e raça, entendemos que se planeja e se monitora um programa, tem sempre que estar dando assistência e detectando as falhas e possíveis correções, assim se obtêm melhores resultados, uma análise minuciosa e ter cuidados para não deixar de suprir as necessidades de determinados grupos em que o projeto estiver visando. é muito importante que se faça a avaliação e o monitoramento desta política para que Estado e sociedade participe de maneira a se modificar a relação existente entre ambos. Desta forma haverá efeitos nos gastos públicos que é fundamental, desde que os programas sejam avaliados pelo Governo Federal com a participação da sociedade e do Poder Público. Em relação aos formuladores de Políticas Públicas, os Gestores podem beneficiarem destes programas através da aplicabilidade destes recursos com transparências visando a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, Um projeto social não é fácil pois depende de vários fatores inclusive de como elaborar e executar o projeto para que ele possa causar mudanças na sociedade não a longo prazo, mais sim, de imediato outro ponto fundamental a meu ver é a fiscalização porque é através da mesma não se corre o risco de desvio de verbas públicas.

Fonte: Módulo V; unidade 3

Aluna:Claudinéia Rosa Benfica Pires






domingo, 27 de maio de 2012

Saúde lança Cartão SUS para população indígena

Objetivo é construir um registro nacional capaz de reunir o histórico de atendimentos, exames e cirurgias, entre outros. Foi lançado também sistema para gestão da assistência farmacêutica
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou nesta quinta-feira (10), em Brasília, o Cartão Nacional de Saúde e o Hórus, que é um sistema nacional de gestão da assistência farmacêutica para população indígena. O cartão integrará uma base de dados nacional e permitirá a identificação dos indígenas tanto no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasisus) e no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um número único válido em todo o território nacional. O objetivo é construir um registro eletrônico para o usuário indígena e que permita aos gestores e aos profissionais de saúde acessar o histórico de atendimentos, calendário vacinal, retiradas de medicamentos, realização de exames e cirurgias.
De acordo com o ministro da Saúde, o acesso às ações e serviços da atenção especializada também será otimizada a partir da utilização do cartão, que permitirá identificar em todo o país o usuário que necessita agendar consultas especializadas, exames e internações. “O Cartão SUS será uma poderosa ferramenta para atenção integral e para a gestão da saúde indígena, porque todas as informações do paciente e do profissional ficarão armazenadas no sistema e isso vai ajudar a ter controle dos gastos e rastrear os passos do usuário na rede de serviços, combatendo todo e qualquer tipo de fraude em pagamento de internações, por exemplo,” explicou.
A implantação e a distribuição do cartão serão feitas para todos os indígenas brasileiros, aproximadamente 620 mil já cadastrados no Sistema de Informação de Atenção à Saúde Indígena (SIASI). Com a medida, será possível organizar a gestão dos serviços e integrar o SIASI com os demais sistemas de informação do SUS, que registram, por exemplo, o perfil do nascimento, adoecimento e mortalidade na população em geral. No ato de lançamento foram entregues 25 cartões aos indígenas presidentes do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisis), responsáveis pelo controle social indígena.
Para Jorge Oliveira Duarte, da etnia Marubo e presidente do Condisi do Vale do Javari (AM), a implantação do cartão no Sasisus é uma mudança história na gestão da saúde indígena. Segundo ele, o cartão garantirá avanços também na assistência farmacêutica e na política de atenção à saúde. “A saúde está se reestruturando e nós estamos vendo a mudança. Nós temos alguns problemas, mas o cartão e o sistema Hórus são um avanço, já há houve outros, como lá, no Vale do Javari, que a equipe multidisciplinar de saúde está completa”, afirmou.
Antes da adaptação do cartão para o paciente indígena, havia dificuldades de cruzamentos de dados, por exemplo, registrar uma internação e vinculá-la à retirada de medicamento. “A ação vai garantir ainda o atendimento ao índio no hospital sem o documento civil, visto que grande parte dessa população não possui RG ou CPF.  O cartão trará ainda algumas especificações adicionais, como etnia, nome indígena e nome “branco””, explicou o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves.
Encontro - O anúncio foi feito durante a Oficina de Edificações e Saneamento Ambiental na Saúde Indígena, que reúne, em Brasília, até a próxima sexta-feira (11), os chefes dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), engenheiros, geólogos, arquitetos, além de técnicos da Secretaria Especial Indígena (SESAI).

Fonte:http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4986/162/saude-lanca-cartao-sus-para-populacao-indigena.html

Aluna: Suellen Pagotto

terça-feira, 8 de maio de 2012

PLANO PLURIANUAL

Fonte: http://www.asperipecias.com



Plano Plurianual (PPA) foi estabelecido em 1988, com objetivo de planejamento governamental de quatro anos. Possui por objetivos: planejar as metas e os objetivos públicos, organizar os programas para a ação pública, mostrar para a população planos para o seu mandato, entre outros.      
O movimento Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) quer garantir que temas relativos aos direitos femininos sejam incluídos no texto do Plano Plurianual (PPA). Um grupo de representantes do movimento se reuniu na terça-feira (13/9) com as senadoras Ana Rita (PT-ES) e Lídice da Mata (PSB-BA) para discutir a possibilidade de apresentação de emendas ao texto que permitam incluir pontos como o combate à violência contra a mulher e a inclusão,entre os valores propostos no texto original, de itens como a igualdade entre todos os brasileiros e a laicidade do Estado. A ideia é garantir a implantação de programas destinados especificamente às mulheres."
Fonte: http://www.anarita.com.br


Postado por: Franciane Schultz
Vagner F.L de Souza

terça-feira, 17 de abril de 2012

CONQUISTAS DAS MULHERES EM FAVOR DA IGUALDADE

Fonte: http://blogdocaminhoneiro.com



Fonte: http://www.feminismo.org.br
  • Conselho Estadual da Condição Feminina (1983);
  • Primeira Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher (1985), ambos no estado de São Paulo, dando origem a outras instituições em outros estados;
  • Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) em 1983;
  • Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) em 1985.
     
Fonte: Módulo V: Unidade 1 – Marcos históricos, conceituais e instituicionais das políticas públicas de gênero e raça.
Postado por: Franciane Schultz
Vagner F.L de Souza