quarta-feira, 31 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Campanha da ONU: 'Mulheres e Direitos' pelo fim da violência e igualdade entre homens e mulheres


Ao mesmo tempo em que sensibiliza a população brasileira para a redução da violência e a promoção da igualdade de gênero e saúde da mulher, a campanha da ONU “Mulheres e Direitos” valoriza a contribuição da Lei Maria da Penha e da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência no Brasil, a exemplo do Ligue 180 - a Central de Atendimento à Mulher, as delegacias especializadas, casas-abrigo, juizados, varas criminais, núcleos e centros de atendimento, entre outros.
Com uma média diária de 10 assassinatos de mulheres e 70% das agressões cometidas no ambiente doméstico, o fenômeno da violência no Brasil é um tema que traz novos desafios para o poder público e a sociedade. Entre eles estão a ampliação da rede de atendimento às mulheres em situação de violência e o aumento dos investimentos nas políticas públicas para a autonomia das mulheres.
“O objetivo é que as populações de todo o país, mas especialmente do Norte e Nordeste, onde o machismo ainda é muito forte, se identifiquem com as situações retratadas. Vamos mostrar o fenômeno da violência, muito presente ainda no cotidiano de diversas mulheres, mas evidenciar também que há saída, como delegacias e abrigos, que oferecem ajuda a essas vítimas”, disse representante no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Jacqueline Cortês. Ela acrescentou que, de acordo com estimativa da ONU, a cada dia, pelo menos dez mulheres morrem no Brasil vítimas de violência doméstica.

Fonte: www.agenciapatriciagalvao.org.br
www.geledes.org.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Movimento Feminista

Estudando o módulo 2 do Curso de Especialização em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça, achei interessante o tópico em que destaca o Movimento Feminista, onde cita:

O Movimento Feminista é considerado por importantes analistas sociais como o responsável pelas grandes mudanças ocorridas na segunda metade do século XX. Este movimento foi capaz de demonstrar à sociedade que as discriminações incidiam sobre as mulheres, desde a sujeição feminina aos desígnios da autoridade masculina no ambiente doméstico, até as situações de guerra, nas quais as mulheres eram (e são) vulneráveis a mutilações, estupros e abusos de toda ordem. O Movimento Feminista também possibilitou questionar a divisão sexual do trabalho, caracterizada pela desigual repartição de tarefas, salários e poder entre homens e mulheres, presente nas diversas sociedades. Ao questionar as posições inferiores e menos valorizadas que as mulheres ocupavam, o Movimento Feminista expôs as desigualdades de gênero em diversas esferas, tais como nas áreas do trabalho, de educação, sáude, na organização da vida polítcas, no ordenamento jurídico da sociedade e na produção de conhecimentos científicos.

A luta das mulheres e a sua organização em grupos são antigas. Essa luta e esses grupos de mulheres nem sempre se chamaram Movimento Feminista. o Movimento Feminista Brasileiro foi e é importante força social para despertar a consciência das mulheres para os seus problemas e para questões que as cercam e as afetam direta e indiretamente.


Fonte: Apostila do Curso de Formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça- Módulo 02, Unidade 01, Tópico Movimento Feminista e outros Movimentos Sociais. 


Por: Suellen Pagotto dos Santos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Racismo e patriarcado na sociedade de classe



No Brasil, das 22 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza ou indigentes, 70% são negras; a renda per capta média dos brancos é 40% maior que a dos negros; a renda média familiar da população negra corresponde a 42% da branca; a expectativa de vida da população negra é seis anos inferior à da branca, e ela tem 50% mais chance de morrer de AIDS ou causas externas. O analfabetismo entre as pessoas negras é duas vezes maior que entre as pessoas brancas.
Articulando dados sobre a questão racial no Brasil com a histórica dominação patriarcal, encontraremos a mulher negra no topo mais baixo da condição humana. As mulheres ganham em média metade do que ganham os homens, e as mulheres negras ganham em média quatro vezes menos que eles. Possuem uma taxa de analfabetismo três vezes maior que a mulher branca, e são a imensa massa de trabalhadoras domésticas, o que em geral implica em menores salários, negação de direitos, abuso sexual, longas jornadas e humilhações. Por Cristiane Faustino

Postado pela Cursista: Eremilda de Vargas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A questão racial.

A questão racial parece um desafio do presente, mas tem sido permanente. Modifica-se ao acaso das situações, das formas de sociabilidade e dos jogos das forças sociais, mas reitera-se continuamente, modificada mas persistente. Esse é o enigma com o qual defrontam-se uns e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questão racial revela, de forma particularmente evidente, nuançada e estridente, como funciona a fábrica da sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperação e hierarquização, dominação e alienação.( Octavio Ianni).

Fonte: http://www.comciencia.br/reportagens/negros/11.shtml, acessado em 09/08/2011.

Por: Suellen Pagotto dos Santos

terça-feira, 2 de agosto de 2011


Na atualidade não se pode tratar a questão racial como elemento secundário, destacando apenas a problemática econômica. A posição social do negro não se baseia apenas na possibilidade de aquisição ou consumo de bens. Ainda há uma grande dificuldade da sociedade brasileira em assumir a questão racial como um problema que necessita ser enfrentado. Enquanto esse processo de enfrentamento não ocorrer, as desigualdades sociais baseadas na discriminação racial continuarão, e, com tendência ao acirramento, ainda mais quando se trata de igualdade de oportunidades em todos os aspectos da sociedade.

SILVA, Maria Nilza da. Mulheres negras: o preço de uma trajetória de sucesso. PUC/SP, Dissertação Mestrado, 1999.

Por: Suellen Pagotto dos Santos.